sábado, 6 de agosto de 2011

POLÍTICA

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Em exatos sete mese de governo as "substitutições" não têm sido uma aliada da governabilidade
A instabilidade política começa a ser uma marca deste primeiro ano do governo Dilma Rousseff. O efeito mais danoso é paralisar a ação administrativa ou deixá-la em ritmo de tartaruga.
Dilma fez trocas em quatro ministérios importantes em menos de oito meses de governo. É uma performance ruim. A cada troca de ministro, o presidente de plantão sempre gasta uma energia tremenda para tratar do assunto. Precisa consultar aliados, driblar lobbies por candidatos à vaga e tourear partidos querendo ocupar mais espaço.
Para um primeiro ano de governo, no qual a regra é o presidente ter um cacife político que lhe dá certo sossego na relação com aliados e o Congresso, a gestão Dilma tem atravessado fortes turbulências.
Apesar de ter ficado bem na foto perante a opinião pública com a faxina no Ministério dos Transportes, a extensão da crise com o PR pode corroer esse ganho de imagem. Afinal, já foram mais de 20 demitidos no Ministério dos Transportes. Aliados começam a indagar como era possível a permanência de tanta gente suspeita em área tão importante desde o tempo em que Dilma era a gerente do governo.

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